Monday, October 15, 2007

Fama Show (1ª Gala) – Revista

Não tinha planeado escrever isto. P’ra falar a verdade não tinha seqer planeado acompanhar esta 3ª edição do Fama Show q pelos vistos veio p´ra ficar, a avaliar pela popularidade de q o programa goza entre a juventude e não só. O q aconteceu é q o meu jogo de básqetebol lá c’os manos da zona acabou mais cedo p´ra dar lugar ao pessoal do futebol de salão (não há mais campos no bairro). Então epa, yá, voltei p’ra casa à tempo de ver a cena desde o início.
Se qiserem q eu vos diga porq é q não tô tão interessado nesta edição do Fama Show, a razão é simples e até óbvia: é q a estória vai se repetir, isto é, não vai vencer o melhor, mas sim o “mais bonitinho”. É essa a desvantagem de a decisão ser do público. E como esse público é dominado por meninas, a chances de uma pita sair vencedora no final são as mesmas q as de um negro vir a ser um dia, presidente dos E.U.A. E pelos vistos há muitos “fofinhos” este ano (desculpem se isto soa gay).
Talvez se apercebendo disso, os “mentores” do programa decidiram q os professores vão poder salvar e repescar algum/a desgraçado/a talentoso/a q não tenha caído nas graças das “babes”. Mas eu não sei se isso vai adiantar alguma coisa... Mas OK, vamos a isso então:

Bom, eu poderia pegar em cada um dos participantes e comentar a sua actuação mas fogo, são 30 “cantores” ou isso, então vou resumir a coisa p’ros melhores (não interessa a ordem).

Os melhores

- Abuchu Muchoto – o modelo. A música mal tinha começado, as pitas já ‘tavam de pé e aos gritos. Mas não decepcionou e interpretou muto bem uma canção acústica de título eu sei de um brasileiro cujo nome me foge à memória neste momento.

- Rui Michel – o loiro. O timbre da sua voz encaixou perfeitamente com a canção q lhe foi atribuída. Ei, calma aí, parece q são eles q escolhem as canções agora, não?

- Yolanda Ana – interpretou o tema da Fergie de título Bad girls don´t cry lindamente. Acredito nela.

- Eulália Hortência – Da instrumental da canção I cry, I dance, I smile de Judith Sephuma, Eulália qis apenas o piano no acompanhamento para q todo o seu potencial vocal fosse percebido pelo público. Missão cumprida. Alta voz.

- Arlete Fernandes – Altamente. Não acho Já não me dás valor de Lizha James um tema fácil de interpretar e Arlete esteve simplesmente bem.

- Nuno Abdul - Parece q as meninas tem um fraco por gajos de tranças. Mas se é assim porq é q não consegui quase nada quando fazia tranças? Bom, Nuno interpretou o sucesso Super Homem de Anselmo Ralph. As coristas “tentaram” comprometer a sua actuação, mas o gaj’ não deixou.

- Elias Faqir – Achei o timbre da voz de Elias algo próximo (senão mesmo muito) do de Blunt. Cantou bem.

- Kelvin Ismael – Cantou um tema acho eu do último álbum de Ne Yo. E cantou bem mas talvez seria melhor se as coristas não tivessem “largado a bola”.

-Júlio António – O Damo do Bling. Este indivíduo tem o lugar garantido na final independentemente de cantar bem ou não, por favor acreditem! Entrou a falar inglês (acho eu, ouvi a palavra nigga) e interpretou u remind me de Usher. Vocalmente não foi nada especial mas não chegou desafinar. A dada altura decidiu dançar a la Usher mas não se deu lá muito bem e acabou atirando o chapéu p’ra platéia. E voltou a falar... inglês.
Vocês têm a certeza q J.A. não é cabo-verdiano?

Notas:

*As coristas têm problemas;
*Roberto Isaías tentou ser a estrela da tarde com comentários de mapepeteia como: “...eu vou te contratar depois do Fama Show” ou “desafinaste tanto q até me doeu a cabeça” e ainda “ se eu fosse mulher seria tua namorada”. Hmm...;
*Rapazes, façamos como elas: vamos votar nas boazudas sem nos importarmos com o talento. Senão corremos o risco de não vermos bundas na final...

5 comments:

Patricio Langa said...
This comment has been removed by the author.
Patricio Langa said...

Kanino.
O seu Blog é uma maravilha.
Além das análises que faz (interessantes),
aprecio o seu Moçambiguês!
Força.

Kanino said...

Obrigado Langa, assim q eu puder vou visitar o teu blog.

Bayano Valy said...

Interessante o teu artigo Kanino. Infelizmente, eu estava fora do país e não pude acompanhar o "Cama Show". Mesmo se estivesse, é me deveras confrangedor ficar em frente ao televisor ver coisas que não acrescentam muito valor à minha vida - mas cada um com cada qual, né?
Mesmo assim, me parece que este ano vou ser obrigado a ver quando for a vez da minha pequena Awai (Eulâlia), só para que não me mate quando de lá saír. Somos obrigados à tantas. Mas vou estar atento ao teu espaço.
Agora, quanto às tranças (hehehe), acho que sem carisma ou, se quisermos, charme, nada se pega.

Bayano Valy said...

Kanino, podes enviar-me o teu email? bayanovaly@yahoo.com

um abraço