Friday, December 26, 2008

Ya, meu PC já tá nice

Traição é saber escrever e não escrever nada! – Calane da Silva (?)

Este peqeno texto vai p’ra todos aqeles q procuraram por mim neste espaço e me encontraram enquanto eu não estava. Vocês sabem q eu não sou sério, porq esperam vocês vir aqi ao Sangue Moz e encontrar algo novo? Blogs q eu vos recomendo: ver os meus links.

Embora, ‘cês sabem, eu não veja razões p’ra vos dar satisfações de onde eu ando, já q não sou pago p’ra escrever estas mer**s (ok, ‘tou a ser repetitivo), vou mesmo fazer isso: vou dizer porq ando sumido. É q quando alguém como Clandestino do clube dos malandros diz algo como “sou fã da escrita de Kanino”, quando Magus Delírio, meu mano, me manda uma sms tipo “comé, não vais “revistar” o álbum de Hermínio?” ou quando Bayano Valy pergunta “onde tens andado?” fogo, um gaj’ tem q mostrar algum amor de volta. Foi assim q minha tia me ensinou.
Quando foi q postei pela última vez? Há um mês! E quanto tempo havia passado desde a postagem anterior? Pff!... Razões? Vamo’-lá ver:

1. Kanino não é sério (tu sabes...);
2. Não ando inspirado (custa-me acreditar q até p’ra falar mal da música dos outros é necessária alguma inspiração);
3. Epa, é aqela época do ano, muitos afazeres, muita cerveja* (um como é p’ra Magus Delírio e Nhalhinhamo);
4. Meu PC ‘tava lixado;
5. Eu já mencionei q não ando inspirado?

Aí têm. Então, comeqié, as minhas razões justificam as minhas faltas? Não mas à sério: inspirado ou não, lúcido ou não, de hoje em diante vou me dedicar mais ao SM. O computador já ‘tá bom, não há porqe não escrever com certa regularidade. É uma das minhas resoluções p’ra 2009... E a propósito, feliz passagem d’ano p'ra todos vocês, q o ano novo seja recheado de sucesso e prosperidade mas lembrem- se: 2009 é meu!

‘Tamos juntos!

* A nova Laurentina (Premium) é fixe. Sabe à Amstel... Calma aí, a 2M produz Amstel, não? Hmm...

Monday, November 24, 2008

O último livro q li



Diário d’uma irreverente (Bang Entretenimento, 2008) – Dama do Bling


Karrine Steffans é o nome de uma ex-modelo americana de videos musicais do género Hip Hop. Sua carreira ganhou certa notoriedade devido ao facto de a mesma não se confinar à videografia mas também pelos affairs q teve com a maior parte dos rappers com qem “contracenou” ganhando por isso a alcunha de Superhead (super sexo oral).
Em 2005 Steffans decidiu se abrir com o mundo e contar as aventuras sexuais q viveu com alguns dos mais influentes nomes da indúsrtia musical norte-americana numa longa lista em q constavam nomes como Jay-Z, DMX, Ja Rule e Dr. Dre entre outros, ao escrever o livro Confessions of a Video Vixen, livro este q foi um sucesso de vendas tendo atingido o top 10 dos best sellers.


Posso estar enganado mas algo me diz q a idéia de a Dama do Bling escrever Diário d’uma irreverente foi inspirada na estória de K. Steffans, q aliás escreveu um segundo livro intitulado The Vixen Diaries, coroado com o mesmo sucesso do primeiro.
Quando Bling andava pelas televisões a anunciar o lançamento do livro não eram poucas as pessoas q se perguntavam o q tinha ela p’ra dizer sobre sua tão curta carreira q merecesse registo literário. Me lembro por exemplo, de Bayano Valy ter postado um texto no seu nullius in verba em q qestionava a dita irreverência da Dama. Aliás, eu devia ter enviado a minha cópia à Valy p’ra ser ele à fazer isto, mas o mano não anda com muito tempo p’ra blogar ultimamente. Então epa, ya, vocês vão ter q se contentar com a minha ignorante crítica.



“Nesta obra, a Dama do Bling explica os níveis da sua irreverência” escreve Juvenal Bucuane no prefácio. Será? Vamo’-lá ver:

O diário começa com o seguinte diamante: A todos q me jogaram pedras, muito obrigada! Com elas construí meu castelo! Seguidamente Ivânea conta como entrou p’ro mundo da música, fala do desafio de gravar o seu primeiro CD, o primeiro video, a primeira mola q ganhou e tudo isso. Tudo de forma muito breve. Depois entra p’ro capítulo q dá conta da digressão q fez pelo país inteiro. Por estas alturas dou comigo a me perguntar "mas afinal em q é q J. Bucuane ajudou p’ra esta “obra” além de escrever o prefácio?" A simplicidade da escrita do diário até esta parte é a de um adolescente aspirante à escritor. Ou nem isso. Mas o q entendo eu de literatura?
Uma das cenas aborrecidas de se ler este livro é q sempre q Bling diz algo q ela acha interessante ou engraçado, ela termina a frase com um hehehe. Kanino pode fazer isso no blog, mas num livro? Eu prometo, no livro q estou à escrever- Diário de um perdedor (tudo é impossível)- não vou fazer isso.


Epa, este texto já ‘tá a ficar longo demais e ‘cês sabem q esse não é o meu m.o. (modus operandi). Até porq sendo este livro de se ler num piscar de olhos, não faz sentido q este review seja alongado.

Mas mbo, continuando, terminado o relato sobre a tourneé da Dama pelas províncias, entra-se p’ra parte mais importante do diário- onde o leitor é suposto encontrar a reacção da artista espectaculosa (é assim q ela se descreve no livro) da nossa música às criticas da sociedade moçambicana à sua “irreverência”.
Começa com a visita da cegonha e a seguir em vez de falar por exemplo do barulho q causou com a polémica actuação no cine África e da situação da perda do bebé q esperava, ela fala das lições q aprendeu com tudo isso: “Aprendi q não importa o quanto eu me importe, as pessoas simplesmente não se importam.” E sim, o nível da escrita melhorou bastante nesta parte. Deve ter sido por aqi q o Sr. Bucuane deu aqele toqe.
Num capítulo mais adiante ela aponta os seus críticos como hipócritas, depois conta uma estória sobre crianças do Chamanculo e em jeito de conclusão ela conta de forma metafórica como cada momento da sua vida é importante e não pode livrar-se de nenhum deles. E este é basicamente o diário d’uma irreverente, o resto são fotografias e letras dos seus maiores êxitos.


- É um livro p’ros fãs. Os fãs mais jovens diga-se (leiam aqeles q não gostam de ler), q aindam não tinham as letras de hits como boy, mexe-mexe e Obrigada (de nada Bling) entre outros;
- A sequência dos “capítulos” é um tantinho confusa;
- Não, não se encontra aqi nada q nos diga até q ponto Bling é irreverente;
- Bling podia ter explorado mais e ido mais fundo naqeles assuntos q supostamente a levaram à escrever o diário d’uma irreverente;
- Em determinado momento do livro Dama do Bling diz achar q tem o dom da escrita e se me perguntarem eu vou vos dizer q também acho. Acho q ela tem algum potencial. Acredito q se ela não tivesse se apressado em editar o livro ainda este ano o diário podia ser bem melhor;
- Uff! Nunca mais passo aqi um livro em revista, fogo!... Ainda acabo dizendo q Mia Couto não é tão bom escritor assim... ‘cês sabem como eu sou.

NB: Um gajo q não lê escreveu isto...

Tuesday, October 07, 2008

Alimento p’ra Mente – Sirva-se

Sirva-se: estrofe de Deusa Poética p’ra faixa Tudo se vende, tudo se compra de Yazalde-Yazalde aliás Y-Not do álbum com o mesmo nome.


Vendem homens vivos p’ra usá-los como cobaias
em nome da ciência, com intenções macabras
Se vendem órgãos de uns p’ra adiar a morte dos outros
se vendem até argumentos p’ra viciar os factos
Se vende pedaços de terra e expulsam os naturais
com assinatura no papel vende-se até a pátria mãe
Se vende a virginidade sem troca nem devolução
elas são escravas sexuais p’ra baixar qualquer te(n)são
Também se vende crença, fé e opinião
se vende a palavra sexo, amor e paixão
Se vende água, próximo passo é vender ar
tu pobre coitado não terás como respirar
Se vendem gostos porqe os gostos já se discutem
alguém comprou os direitos e estabeleceu três limites
Agora é q é possível ser mãe sem cruzar
já se vende espermatozóides e barrigas p’ra alugar
Qerer é poder e poder traz dinheiro
já se compra até vozes p’ra dominar o mundo inteiro
Tudo tem preço, pergunta à pessoa certa
Esteja ciente q tudo se vende, tudo se compra


Apesar de alguns atropelos como “Se vende a virginidade sem troca nem devolução”, uma vez q se sabe q venda e compra envolve troca, esta contribuição da Deusa Poética na faixa nº 9 do álbum de Yazalde é no mínimo decente. E se considerarmos q não são muitas as mulheres-rappers na nossa praça eu posso dizer q Deusa esteve simplesmente no ponto. O q está ela a fazer no Dzucuta? Maldito Mega Jr. !

Tuesday, September 30, 2008

Com águas passadas não se rega árvores

Nem parece q se passaram apenas alguns meses desde q o príncipe do Pandza, Ziqo, esteve na boca do mundo pela negativa. ‘Cês sabem do q ‘tô a falar, não? Não!! ‘Tão à ver, é essa a razão desta postagem.
Deixem- me vos recordar: depois de muita resistência, Ziqo acabou se rendendo as investidas de uma fâ (supostamente menor), levou ela lá p’ro seu estúdio e teve sexo com a “dama”. E registou o momento com ajuda de uma câmara fotográfica de celular para “consumo pessoal”.

Mano, eu devo confessar q tenho inveja de Ziqo; Quando pretendo algum consumo pessoal, geralmente tenho de recorrer à filmes pronofrágicos, gentilmente cedidos pelo meu brada B, a qem desde já endereço o meu muito obrigado.
A razão porqe tenho q ir por essa via é q primeiro, não tenho um celular q tira fotografias (vocês acreditam q um dos meus colegas bateu meu Nokia 1100? E eu gramava daqele telefone, tinha lanterna!). E segundo, mesmo q tivesse um desses celulares, epa, um gaj’ não tem fãs q ligam p’ra mim dispostas à passsar comigo momentos animados com direito à registo para posterior consumo pessoal. Por isso estou seriamente a pensar em ser “cantor”. Numa era em q a esposa de Jorge Ribeiro faz sucesso, o irmão de DJ Damost faz sucesso, pai de Bang faz sucesso, eu posso pelo menos tentar.

Mas mbo, agora q vos refresqei a memória deixem- me ir aonde qero chegar. O outro dia, ‘tava a passar na STV, uma reportagem sobre o projecto do grupo SOICO, árvore amiga, q visa essencialmente contribuir para protecção do meio ambiente através do plantio de árvores. A sua implementação está a ser levada a cabo através de uma digressão pelo país inteiro, onde o grupo organizador e seus parceiros (entre os quais a FDC e o Gabinete da Primeira Dama), vão à escolas para sensibilizar os alunos sobre a importâcia de proteger o meio ambiente.

Fiqei surpreso ao ver, entre os ilustres como Maria de L. Guebuza e Graça Machel, a figura do príncipe do Dzucuta, o Sr. Ziqo da Silva Teresinha Maboazuda. Fiqei numa de “será q Maria da Luz e Graça Machel não tiveram conhecimento do escândalo? Qero dizer, fogo, Ziqo esteve até no Jornal da Noite da STV para se esclarecer (oh, a ironia)! A coisa envolveu a Polícia de Investigação Criminal! Isso foi este ano e já foi tudo esqecido?

Não me entendam mal, não estou a qerer dizer q Ziqo ainda deve ser castigado pelo q fez, antes pelo contrário, p’ra começar, não acho q ele tenha feito nada de errado. Depois, sou apoiante do movimento T.M.U.S.C. (Todos Merecem Uma Segunda Chance), para além de q Ziqo Maboazuda já aprendeu a lição: muito cuidado com os amigos, principalmente aqeles q têm o motor atrás.
Mas é q pensei q malta esposa do PR eram supostos ser radicalmente moralistas. Não estou à ver, por exemplo, a esposa de G. Bush ou Michelle Obama ao lado de R. Kelly numa campanha social nobre- não seria politicamente lá muito correcto.
Ou será q tem tudo à ver com uma das mais recentes canções de Ziqo, aqela toda à favor do partido no poder? ‘Tão à ver como funcionam as coisas por aqi né?

Quando escrevi aqi uma vez q MC Roger é o verdadeiro rei do Pandza, não foi porqe ele é o melhor no estilo. É q toda essa malta (até Mahel q é um cantor realmente talentoso) tenta seguir as pisadas do “patrão” de fato italiano.
Assim, não vai ser surpresa nenhuma se Ziqo aparecer por aí com um novo carrão e não vai ser surpresa nenhuma se a mcell anunciar q renova aqele contrato bilionário (meticalmente falando) com o autor de vamos embora e doggy style (xitilo xa bobi).

Qem disse q não se vive de música em Moçambiqe?

Thursday, September 25, 2008

Não mas, Kapa Dêch , à sério: afinal qual é o ‘blema?


‘Tava a ouvir, o outro dia, alguns temas do último álbum dos Ghorwane, Vana Ndota. Esse álbum, q é simplesmente incrível, já tem, se a memória não me trai, uns dois ou três anos desde q foi lançado. De lá p’ra cá nunca mais ouvi falar de nenhum trabalho de estúdio dos Bons Rapazes.
Dei comigo a perguntar como é vai ser se Roberto Chitsondzo & Companhia decidirem “arrumar as botas”. Certamente vai ser grande o buraco q vai ficar no solo da música moçambicana se isso acontecer, principalmente no q diz respeito à bandas. Não q as outras bandas não tenham a qualidade e nível dos autores de majurragenta mas muitas delas estão, como se diz nas lides da música Rap, no circuito underground. A banda q goza do mesmo nível de popularidade (e provavelmente até mais) e já foi até considerada a versão jovem dos Ghorwane é Kapa Dêch. Mas onde é q andam esses gajos?

Mano, eu me lembro quando Katchume saíu, em 1999/ 2000, se não ‘tô em erro. Aqela m**da bateu! Nessa altura não se curtia música cá de casa como hoje. MC Roger ‘tava provavelmente no seu terceiro álbum, a consolidar sua “carreira” e Kapa Dêch eram a prova viva de q haviam jovens em Moz q faziam música de verdade.

Alguns anos mais tarde (uns bons anos p’ra falar a verdade, mas sa’s como é, grandes bandas levam muuito tempo a gravarem álbuns) lançaram seu segundo trabalho, o álbum Tsuketane que apesar de bem visto pela crítica não produziu o mesmo sucesso do primeiro. Foi a partir daqi q começaram a se ouvir rumores de desentendimentos no grupo e q Roberto Isaías ia sair. (P’ra dizer a verdade, já não tenho a certeza se R. Isaías fez seqer parte de Tsuketane)
Esses rumores foram confirmados numa espécie de conferência de imprensa q a banda concedeu à um dos canais de televisão aqi da capital. A cena começou com os membros a dizerem q a saída de Isaías era de consenso do agrupamento, já q este tinha projectos pessoais e q o resto do grupo o apoiava a sem ressentimentos. Mas quando o autor de Lalani coimeçou a falar do quão ambicioso era o seu projecto à solo, mencionando os artistas de renome internacional com qem trabalhara, Zé Pires mostrou-se visivelmente irritado, tornando-se evidente q havia beef.

Portanto, R. Isaías baza, Kapa Dêch acaba. É isso? Tipo Justin Timberlake e N’Sync ou ou Omarion e B2K ou no Brasil, Belo e os Travessos? Se é assim, então era Roberto Isaías q produzia e trabalhava as idéias musicais todas enquanto Tony Jango fumava um charr... qero dizer cigarro, e Zé Pires andava atrás de gajas.

Não mas, agora à serio: Kapa Dêch, afinal qual é o ‘blema?

Saturday, September 13, 2008

“N’ta dlhawa hi ma-boazuda”


E por falar em mulheres q nos fazem fantasiar, fiz aí uma lista das cantoras cá de casa q não só valem pelos seus dotes vocais, mas também pelo q suas mães africanas lhes passaram. O q qero saber é: qem vocês acham a mais sensual? Vocês já conhecem a minha escolha.

- Neyma
- Miss Zav
- Marlene
- Lizha James
- Anita
- Dama do Bling
- Liloca
- Jenny

Falem c’o vosso mano. ‘Cês estão livres de acrescentar se acharem q me esqeci d’alguém, mas duvido haja o q acrescentar. Eu poderia por exemplo incluir Eulália Hortência aliás Hawayo, q considero um exemplo clássico de sensualidade negra mas ela não é uma artista digamos, “consolidada” na praça, não têm um álbum gravado. Então, já ‘tão a apanhar a cena, né?


Agora, meninas, vocês também estão convidadas a participar aqi do “escrutínio” e eleger aqela q vocês reconhecem q “yá, a gaja manda...!”. Eu sei q vocês mulheres têm por default inveja uma das outras e vos custa reconhecer mas deixem isso de lado por um instante.

Volto já...

Wednesday, August 27, 2008

Afinal quem é pirata?

O outro dia eu ‘tava na paragem da Ronil (mas do lado da pensão) à espera de chapa p’ra voltar à zona. Do outro lado dessa paragem está entre outras, a loja de discos da Globe Música. Como um gaj’ não tinha pressa alguma (ou será nehuma? Português...) decidi atravessar e ir lá tchecar o q os gajos têem (calma aí, segundo magus delírio agora escreve-se têem sem o acento circunflexo- o novo português...). E como a Globe Música distribui para a Bang Ent. ia aproveitar p’ra comprar o último álbum de Lizha James, Sentimentos de mulher. Eu já vos disse q tenho uma coisa por Lizha James? Não? Pois é, não aguento com aqela gaja! Bang q se lixe, é p’ra eu fazer o qê? Não q ela seja a mulher mais sexy do mundo mas mano, aqelas ancas! Aqelas coxas! Eu qeria passar aqi esse álbum em revista mas tive o receio de ser tendencioso no julgamento devido aos meus sentimentos por aqela mulher.
Qeria comprar esse álbum não necessariamente pela música em si, mas é q haviam me dito q o livrinho do disco onde vem a ficha técnica e tudo, vinha com umas fotos porreiras dela. Então, epa...

Mbo, lá entrei na loja e como esperava encontrei o disco de Lizha. Mas devo confessar q fiqei bastante surpreso com o preço. Já não me recordo muito bem qual foi mas ‘tava bem aqém do q eu esperava, abaixo de 200 paus. “ Ainda bem” disse eu p’ra mim mesmo e aproveitei p’ra comprar também o último de Doppaz, Amar é problema. Saí de lá feliz já q tinha adqirido dois discos em vez de um, de dois dos cantores q mais batem em Moçambiqe nos dias q correm.

Só quando cheguei à casa é q percebi o porqê dos baixos preços (o de Doppaz foi mais barato ainda): os gajos andam a "piratear'' os seus próprios discos! Não mas é sério. O q os gajos fazem é pegar nessas maqetes normais q andam aí e reproduzir, exactamente como nós fazemos em casa. A única coisa q mostra q o disco “é original” é aqele selo prateado.
O livrinho com a ficha técnica no disco de L.J. vem com as páginas trocadas, erros ortográficos e por exemplo no lugar de será (com Ace Nells) vem escrito cirigaitas. A letra de nita mukuma kwini está misturada com a de Ani guiri, ... fogo!

Outra cena: qual é a relação entre a Globe Música e a Olá África? Sempre pensei q fossem duas editoras independentes uma da outra. É q no cd de Lizha vem o logotipo da Olá África q aliás é suposta estar direccionada p’ra música de raíz.
O cd de Doppaz então nem falo. A caixa é a capa (feita de cartolina). Nem ficha técnica, nem nada. Não são brincadeiras? E depois vêm com o papo de “comprem o disco original...”

F***-se!

Wednesday, August 13, 2008

Final do Show de Talentos- Porqê a surpresa afinal?


Postei aqi uma vez um texto sobre como a mcell não está tão interessada assim em promover a cultura ao patrocinar espectáculos e programas de descoberta de talentos como o fama show, sendo esta uma forma de meter dinheiro via a nova galinha dos ovos d’ouro das operadoras de telefonia móvel e publicitárias: o serviço de mensagens. Desta vez foi a Vodacom q em parceria com a STV entrou na onda da “promoção da cultura” através do Show de Talentos.

Quando o programa estava a ser anunciado toda gente achou a idéia brilhante já q outras áreas, para além da música iriam ser exploradas: a dança, a comédia e a poesia entre outras. Prometi à mim mesmo q ia estar atento e talvez à semelhança do q fiz com o Fama Show passar aqi as galas em revista. Mas acabei não assistindo à uma gala seqer (por inteiro, isto é). Mas do pouco q assisti deu p’ra ver q o show de talentos foi mais um daqeles projectos aparentemente bem concebidos mas q na prática deixam muito a desejar.
Por exemplo, um ‘blema do programa teve à ver com a classificação do vencedor: como é q num concurso composto por várias categorias só sai um vencedor? Escolher o melhor de vários implica comparar. Como é q se compara coisas distintas?
O outro ‘blema era os tais talentosos, então. A sério, mano, não vi nada. Tirando aqele jovem cantor beirense (de nome Richard, acho eu), o comediante e o outro cantor q tocava órgão, não vi nada. Lembro- me de as pessoas andarem a elogiar aqeles gajos q se vestiam de mulher. Mas eu simplesmente não p’cebi porqê. Aliás não consegui seqer inseri-los numa categoria. Qual era afinal o talento de la biba e la santa? Vestir-se de mulher? Uau! Mas bom, como eu disse, eu praticamente não vi o programa, então epa, é bom eu não falar maningue...

Deixe-me ir aonde qero chegar: no domingo passado (dia 10/08) foi a final do show. O prémio foi para a área da música na pessoa de Ramos Gatoma para a surpresa (desagradável) de toda a gente, menos provavelmente do próprio Ramos Gatoma e claro do Kanino, o vosso mano. P’ra Gatoma não podia ser grande a surpresa a partir do momento em q conseguiu chegar à final, sendo o cantor medíocre (ou nem isso) q ele é. Daí tudo era possível. Lá conseguiu extrair algumas lágrimas dos seus olhos, mas ‘cês sabem q “fica bem” chorar nessas finais. Como dizem os brasileiros, é de praxe.
P’ra mim não foi surpresa porqe como eu já disse em outras ocasiões, nestas coisas em q o voto público decide a sorte dos candidatos nunca ganha qem realmente merece. E desta vez não foi diferente, ganhou Ramos Gatoma. 500 paus, mano!

Eu poderia dizer q foi bom q ganhou um gaj’ q não canta nada e q ninguém (nem o público, nem os próprios colegas) foi à favor porq assim os organizadores irão p’ras próximas repensar na forma de classificação, mas a verdade é q os patrocinadores destas coisas ‘tão se nas tintas p’ra qem ganha ou deixa de ganhar. O q lhes interessa é facturar com as vossas mensagens. Eu me pergunto quanto é q a Vodacom terá feito só com os votantes da Beira...


Agora eu vos pergunto: haverá qem ainda acredite q estes patrocinadores estão cometidos com a promoção e desenvolvimento da cultura no país?

Tuesday, August 05, 2008

Vamos boicotar o programa Hip Hop Kara-Kara!!!

Cabeças do Rap desta nação, juntem-se à mim nesta campanha. Chamem outros, tragam vossos dísticos. Em nome do hip hop. Vamos às instalações da rádio Índico, amarrar o director de programas e fazê-lo interromper o programa Hip Hop Kara-Kara apresentado por Duas Caras.

Não q o programa seja mau, aliás ainda não tive a oportunidade de acompnhar a cena mas quando ouvir dizer q Duas Caras tá a fazer rádio eu disse “ei caraças, agora é q o álbum não sai mesmo!”. Não q Duas tenha alguma vez dito q estava a preparar um álbum mas quando há alguns anos voltou para a G-Pro vindo da Xtaka Zero, onde estava a cantar Dzucuta e a dançar Xitchuqeta (um bocado), o pessoal ficou numa de q a G-Pro estava p’ra dar mais um passo em frente. Lembram-se quando de volta à casa saíu e ele avisou: “isto é só o começo boy,o pior tá por vir...”? O tempo passou e nada!

Depois foi aqela barulheira toda por causa de Dzucupandza e muito pouco tempo depois Tio Duas sovou Mega Jr. liricamente com o polémico Cú gordo. Aliás quando Cú gordo saiu, era p’ra mim uma certeza q havia um álbum na manga e o beef era o q em inglês se chama publicity stunt, ou seja um golpe publicitário. Sim, porq é p’ra isso na verdade q servem os beefs. É uma forma de aparecer, uma forma de se promover. Mas, pelos vistos mis uma vez não era o caso. Nem álbum de Kara-Kara, nem álbum do grupo G-Pro.

E por falar no grupo, o q é está a acontecer na G-pro? Cem Paus tem estado em tudo q é televisão e rádio ao lado de um tal de Impro a falar de novos projectos q não incluem as Gigantescas Produções. Saíu? Djo, esclarecimento se faxavor...

Voltando ao Camisola 10, essa estória de ‘tar a fazer rádio não é uma cena nice. Vai ser como Hélder Leonel aliás Face Oculta: vai se envolver demasiado com o programa e vai ter menos tempo p’ra escrever e compor o seu há-muito-esperado álbum.

Por isso em nome do Rap moçambicano, vamos boicotar o programa Hip Hop Kara-Kara (e porqe não o Clássico Hip Hop Time­?), nem q seja só por alguns meses, à ver se sai alguma coisa. Azaagaia não vai tomar conta do recado sozinho...

P’ra qem eu tiro o chapéu? Stewart


Eu devo confessar q nunca achei Stewart Sukuma o grande cantor q ele próprio acha q é e tenta nos fazer acreditar. P’ra falar verdade eu o considerava um cantor medíocre. Isso mesmo, medíocre. Claro q Stewart é melhor q muita gente q anda aí, principalmente no q toca à composição de canções na nossa língua oficial- o q nos diz o quão mal estamos...

O meu ‘blema com Sukuma não é sua música, mas como ele se acha tão grande figura e dono da razão. Eu me lembro há alguns anos atrás quando o gaj’ celebrava, se a memória me serve correctamente, 20 anos de estrada e tudo o q tinha p’ra mostrar eram dois cd’s: Afrikiti e um best of- uma colectânia q reunia a grande parte de suas canções medíocres até aqela altura- as julietas, as sumangas e tudo isso- e agia como se fosse o rei do pedaço. Sabe, deve ser parte da fórmula p’ro sucesso aqi em Moz: dizer insistentemente às pessoas q és uma estrela e elas acabam acreditando.

Depois teve aqela bolada p’ra apresentar o Fama Show. ‘Cês viram como o gaj’ humilhava os concorrentes menos afinados durante os castings? Ora bocejando, ora interrompendo-os de forma desrespeitosa, chegando a dizer uma vez “...e essa música é minha. Não qero essas brincadeiras...” à um candidato q teve a infeliz idéia de usar um dos seus temas.

Mas sabe, o gaj’ é capaz de ter razão. Ele deve ser mesmo tudo isso. O seu último álbum Nkhuvu lançado nos finais de 2007 bateu-me. Há q reconhecer. Já não curto um disco de música moz assim desde os dias de katchume dos kapa dêch. Este deve estar indiscutivelmente no top 5 dos melhores álbuns made in Mozambiq dos últimos digamos, dois, três anos. Num alinhamento de 19 faixas, o disco é um recheio de música bunita e de classe contando com participações especiais de artistas como Lokua Kanza, Bonga (outro cantor não-tão-bom-assim q se deu muito bem) e Roger entre outros.

Por estas alturas vocês todos já devem ter “comprado” o disco. Então se o fizeram sabem do q tô a falar, sabem q Nkhuvu tem muito mais q felizminha. E por falar nesta canção (q foi o segundo single depois de Olumwengo), a mim soa à um adeus de Stewart aos seus diaas de mediocridade: “Julieta acabou, Josefina não qero mais, nem Sumanga nem outra...” Espero q seja mesmo essa cena. Qeremos mais música como Tingalava ni matlhari ya ndzilo, Wulombe, Hi ta kina Marrabenta, Ghinani e a já clássica canção alirrandzo, original de Hortêncio Langa e aperfeiçoada por Stewart. Na verdade, alirrandzo é a melhor interpretação de Stewart de sempre.

Se isto fosse um “álbum em revista” eu lhe daria 4.5 xigovias. Aqela faixa com Bonga retirou-lhe os 0,5 pontos q lhe dariam pontuação máxima. Se qeria a participação de um cantor medíocre famoso, porq não convidou um nacional? Assim, tipo Olivia Style, q aliás é o seu novo patrão ( Nkhuvu saíu pelo selo da N Studios)...

Mmm... epa, chega! Fui...

Monday, July 07, 2008

Q a moda pegue

Antes da gala final do Fama Show, o cantor angolano Hélvio cuja música eu aprecio, foi convidado a visitar os concorrentes finalistas p’ra trocar impressões com estes e dar-lhes aqela força. Os “famosos” começaram a fazer-lhe perguntas tipo por q dificuldades ele havia atravessado em sua carreira, se sua voz rouca era natural e por aí. Yolanda Ana fez uma pergunta simples e legítima p’ra uma moçambicana mas q deixou o angolano visivelmente, como diriam os brasileiros, encabulado. Eu não sei se foi apenas impressão minha mas, mas o gaj’ pareceu ter sido pego de surpresa q até começou a suar. Ela apenas perguntou o significado de “muchima wami” (não sei se escrevi bem), palavras q fazem parte da letra de um dos seus hits. Ele lá explicou o significado mas ficou claro p’ra mim q o problema é q Hélvio não domina(va) ou não sabia mesmo falar essa língua do lugar de onde ele é oriundo. E não é o q acontece por cá?

Artistas como Neyma, Lizha James e Gabriela, por exemplo, cantam em changane mas não sabem falar a língua, recorrendo à outras pessoas para traduzir as suas letras originalmente escritas na língua de Camões. E a razão por que estas meninas optaram por fazer uso da língua cá da terra agora, não tem na minha opinião nada à ver com algum tipo de consciência patriótica nem nada disso. Tem a ver com a fórmula p’ra vender discos: O primeiro verdadeiro êxito de Neyma foi Nuna wa mina, seguiu-se hi maka ya mil e hoje ela se autoproclama a raínha da marrabenta. Lizha James q cantava essencialmente em português e inglês explodiu quando começou a meter changana em suas letras em temas como Moçambique, nuna wa mina e Já não me dás valor. Podem-se notar nas suas interpretações algumas falhas de pronúncia q muitos consideram propositadas pois “elas sabem falar, estão a gingar, essas meninas da cidade”.

Há algumas luas atrás eu criticava as pessoas q criticavam os q não sabem se expressar nas línguas locais defendendo minha posição pelo facto de q “ muitos de nós não estamos expostos à um ambiente q nos permita estar em contacto com os nossos dialectos”. Sendo essa teoria algo verdadeira, não deixa de ser também verdade q é lamentável q muitos de nós jovens não falemos as nossas línguas locais. Não saber falar a língua dos nossos avôs distancia-nos das nossas origens. Distancia-nos de qem somos. ‘Tas à ver o q é ires visitar a vovó lá no distrito e ela ter q se desdobrar em esforços para se comunicar contigo em pretoguês?

Por isso pá, numa altura em q se pretende resgatar a nossa identidade e nossos valores culturais ainda bem q tá na moda cantar em dialecto. Pode ser um bom começo...

Monday, June 30, 2008

Xidimingwana é mais Hip Hop q Mega Jr.!


Não mas é sério. Ora vejamos:

1. Os dois rap-am. A razão porq Xidiminguana não é conhecido como rap-ista é q não arreia as calças, interpreta suas canções em cima de marrabenta e magica e tá maning velho (‘cês sabem q música Rap é p’ra putos);

2. Xidimingwana é melhor improvisador (um dos reqisitos p’ra se ser um bom rapper) q Mega Jr. É por isso q se esqece da letra nos videos. Segundo Duas Caras, Mega tentou improvisar em Angola e “jogaram-lhe tomate em cima”.

3. Além do mais Mega Jr. não escreve as suas próprias letras. Ele próprio confessou. Isso não é anormal no jogo do Rap mas retira-lhe pontos;

4. Xidimingwana é conhecido por falar mal de mulher – ‘cês sabem q o Hip Hop é considerado o género musical mais misoginista q existe. Já Mega Jota não aguenta com elas. Mas também, como vais falar mal de pitas quando tens Liloca?

5. Sabem o q é underground rap? Aqele q é consumido por um peqeno grupo - os fiéis, os puristas. Mega Jr. agora é uma estrela com fãs em todo o país. Assim Xidi é mais underground q Mega.


Pois é. Taza ver né? Tenho ou não tenho razão?

Thursday, June 26, 2008

Mahel, o messias da nossa música


Ele tentou durante dois anos entrar para a gravadora Bang Entretenimento e não conseguiu. Mas Mahel não se deixou abater, lutou e agora fundou a sua própria gravadora (ou label, como vocês dizem), a Mahel Band Label.
Colhi esta informção a partir duma entrevista q o cantor concedeu à STV recentemente. E por falar em entrevistas com Mahel, não as percam, porq vocês vão rachar em pedaços de tanto rir (ok, nem tanto). O gaj’ é mesmo engraçado. Eu o achava um fala- barato, cheio de tretas mas agora percebo a sua veia cómica. Só não sei se ele prório está a par desse seu talento. Por exemplo nessa mesma entrevista, comentando sobre a sua nova canção Samora, ele afirma q as crianças este ano vão ser melhores alunos em história graças à ele.

Quando qestionado o porqê de ter gravado um número sobre o nosso mais carismático líder, lá explicou (falou mas não disse nada) a razão mas p’ra mim Mahel está obviamente a seguir os trilhos de MC Roger. O gajo deve ter pensado “se eu falar de Guebuza vai se topar logo...”, taza apanhar, né? Por falar em Guebuza, as eleições vêm aí, não?

Portanto, depois de ter andado algum tempo a “rodar baixas”, Mahel ‘tá de volta em grande em 2008. Nova música, um vídeo com a participação de estrelas interncionais de cinema como Danny Glover e a sua própria gravadora. Aliás, a Mahel Band Label foi fundada para ajudar artistas q passaram pelas dificuldades q ele próprio passou, assim , tipo, se por exemplo Ziqo cair e Bang não o qiser mais lá, Mahel e sua gravadora estão de braços abertos para recebê-lo e leventá-lo de volta à ribalta. Todos serão recebidos, velhas glórias, malta jovem, todos. Grande Mahel.
Assim, à luz da boa vontade de Mahel, eu fiz uma peqena lista de alguns músicos q eu gostaria q fossem “salvos”. Alguém entregue a lista à Mahel se faxavor:

Elsa Mangue, Magid Mussá, Elvira Viegas, Dimas, Salim Mohamed, Kapa Dêch, Yara e Mega Jr (não q eu goste de Mega mas o gaj´ bateu bem o ano passado e agora já caiu no chão pá?).

Tuesday, June 24, 2008

Alimento p’ra mente – Sirva-se

Lembro-me de há alguns meses atrás alguém ter me perguntado quando é q iria passar aqi em revista o álbum Babalaze de Azagaia. Tu sa’s, os manos qerem ouvir a opinião do Kanino (até parece q sou algum especialista). Eu respondi q assim q voltasse das “férias” iria fazê-lo, q estava a organizar as cenas de modo a voltar em grande. A verdade é q ainda não tinha o disco em mão, mas agora já passa muito tempo e provalvelmente já não interesse. O q vou fazer é dizer q vale ter a pena ter o álbum, é forte. Muitas canções com muitos versos citáveis, aqi tá um exemplo:

Da canção Eu não paro:

Porqe nem tudo o q eles dizem é verdade
eu disse uma vez e dizem q eu disse a verdade
mas vocês não qerem ouvir a verdade, não é verdade?
no país do faz-de-conta, faz de conta a liberdade
OK, faz a conta: até onde vai tua liberdade?
tenta acusar teu chefe de excesso de liberdade
quando ele olha teu currículo e tem a liberdade
de perguntar se o teu partido é o da frente da liberdade
(...)

O Verdadeiro rei do Pandza


Não é Denny OG. Não é Ziqo. Não é DJ Ardilles. É MC Roger. O qê? É isso mesmo.

Qem visita o Sangue Moz desde o dia primeiro já sabe o q acho de Rogério Dinis como MC. Mas é preciso reconhecer e entregar à César o q é de César: o gajo é o pioneiro deste movimento musical da música jovem moçambicana à q hoje se chama de Dzucuta (ou Pandza – parece q é a mesma coisa mesmo ). Pensem, tentem se lembrar: qem começou a rap-ar em cima de um ragga numa língua nacional? Aqeles raggas todos com Mr. Arssen, a canção curtição q incorprora um sample de Rosália Mboa? Não é essa a definição* de Dzucuta?

O q malta Ziqo, N Star e não-sei-qê fizeram foi redefinir a sonoridade do estilo e dar-lhe um nome, mas na génese está MC Roger, mano, não há como. E quando digo q o “Patrão” começou o movimento estou a falar de toda uma forma de estar dos jovens “artistas”. Ele mostrou q talento não é tudo no mundo da música nos dias q correm. Na verdade ele mostrou q talento (não) é nada no mundo da música nos dias q correm Ele começou com os videos exibicionistas e materialistas com os carros de luxo com seu nome na placa da matrícula.

Um dia desses, no ano passado penso eu, ouvi uma canção de Mahel com um beat desses dançáveis em q o autor de mamã e casamento canta a la MC Roger. Sério. Deve ter sido na altura q estava a tentar entrar para a Bang Ent. mas eu ouvi, era Mahel. ‘Tão ver a influência, né? Foi a fórmula de MC “fato italiano” Roger q deu luz a gente como Pussy Cat e fez rappers como Mega Jr e Denny O.G. abandonarem o Hip Hop.
E por falar em Denny, parece q vem aí um álbum intitulado O Rei do Pandza, mas Kanino já vos fez ver qem pavimentou o caminho...

Monday, June 23, 2008

Funk

Fogo meu, ser negro!....

O outro dia ‘tava eu à procura de não sei q palavra no desfolhado, velho e acastanhado-pelo-tempo dicionário da língua portuguesa do meu tio, quando encontrei a palavra Catinga. P’ra qem pensa q significa apenas “cheiro desagradável de qem tá p’cisar dum bom banho”, saiba q é bem mais específico do q isso. Vem assim no dicionário José Maria Relva:

Catinga, mau cheiro dos pretos.

*algum tempinho p’ra engolir essa*

Ok. Hã?

O q é q isso significa? Existirá um nome p’ro “mau cheiro” de cada uma das outras raças ou cheirar mal é propriedade da raça negra? Q alguém me clarifiqe isso, se faxavor!

Monday, April 14, 2008

So mais um tempinho

2008! Eh a primeira q vos dou um como eh, este ano, fogo! (desculpem ta dificil acentuar neste teclado). Entao, ta tudo bom? Epa, nao vou demorar, so passei pra dizer-vos q vosso mano Kanino e o sanguemoz estarao de volta muito em breve, fiqem ligados. Eh so mais um tempinho...

´te breve!