Mais uma evidência de q os E.U.A. qerem algo no nosso país.
Li num artigo do jornal notícias, o outro dia, depois de ter surfado pelas páginas dos anúncios de vagas (a razão pela qual comprei o jornal, p’ra ser sincero), q tropas dos Estados unidos da América e as Forças Armadas de Defesa de Moçambique estão a colaborar em exercícios militares e troca de experiências (pffh, faxavor!) na Moamba. Vem assim:
«As Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e as tropas dos EUA realizam desde ontem, no distrito da Moamba, província de Maputo, exercícios militares conjuntos denominados “Shared Accord”.»
E depois:
«... o Comandante do contingente norte-americano nas manobras conjuntas, Coronel Burke whitman, disse q a participação das tropas dos Estados Unidos naqeles exercícios decorre da amizade existente entre os dois paises.»
Hã? Então não foi há pouco, cerca de 8 semanas atrás q o governo norte-americano “elevou” o cidadão moçambicano Mohamed Bachir (leiam “também moçambicano”- tenho a certeza q o tipo tem nacionalidade paqistanesa também) ao estatuto de Barão de droga e acusou o governo de facilitar o tráfico de drogas no país? Isto depois de terem afirmado q o país está a albergar membros do Al-Qaeda, concedendo-lhes campos de treinamento. O q aconteceu à tudo isso?
Desde a primeira vez q fiqei a par deste assunto q achei tudo muito estranho. Estranho, não porqe a acusação constituiu surpresa e choqe para mim, como aconteceu com os media (porq é q dizem “mídia”?) moçambicanos, cuja indignação Paul Fauvet chamou de “anti-americanismo barato” (lol). Mas estranho porq é a Casa Branca (agora um pouco escurecida) à fazer tais acusações.
Do pouco q “pesqisei” sobre o assunto para escrever este texto, nenhuma das duas rotas do tráfico de drogas q envolvem Moçambiqe vai dar aos E.U.A. Então? Q alguém me esclareça isto, se faxavor.
E depois tem o sobejamente conhecido modus operandi dos americanos quando qerem algo num país. Acusações infundadas e depois ataqe! (Iraqe, alguém se lembra?).
Então há bem pouco tempo hospedámos terroristas e o nosso governo facilita o tráfico de drogas. Hoje, em nome da nossa amizade fazemos “jogging” juntos? Hmmm...
Isto é Xadrez, não Damas. A jogada é a seguinte: o edifício da embaixada norte-americana vai rebentar (afinal, rebentaram com as torres gêmeas) e na subsequente investigação vão haver fortes evidências de q o Padrinho de Moz está envolvido no ataqe, em conexão com aqeles terroristas lá de Tete. Mas antes é preciso verificar até q ponto o exército moçambicano é forte, qero dizer, frágil...
Nah, não vai acontecer nada disso. Paranóia minha, é amizade mesmo...
Li num artigo do jornal notícias, o outro dia, depois de ter surfado pelas páginas dos anúncios de vagas (a razão pela qual comprei o jornal, p’ra ser sincero), q tropas dos Estados unidos da América e as Forças Armadas de Defesa de Moçambique estão a colaborar em exercícios militares e troca de experiências (pffh, faxavor!) na Moamba. Vem assim:
«As Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e as tropas dos EUA realizam desde ontem, no distrito da Moamba, província de Maputo, exercícios militares conjuntos denominados “Shared Accord”.»
E depois:
«... o Comandante do contingente norte-americano nas manobras conjuntas, Coronel Burke whitman, disse q a participação das tropas dos Estados Unidos naqeles exercícios decorre da amizade existente entre os dois paises.»
Hã? Então não foi há pouco, cerca de 8 semanas atrás q o governo norte-americano “elevou” o cidadão moçambicano Mohamed Bachir (leiam “também moçambicano”- tenho a certeza q o tipo tem nacionalidade paqistanesa também) ao estatuto de Barão de droga e acusou o governo de facilitar o tráfico de drogas no país? Isto depois de terem afirmado q o país está a albergar membros do Al-Qaeda, concedendo-lhes campos de treinamento. O q aconteceu à tudo isso?
Desde a primeira vez q fiqei a par deste assunto q achei tudo muito estranho. Estranho, não porqe a acusação constituiu surpresa e choqe para mim, como aconteceu com os media (porq é q dizem “mídia”?) moçambicanos, cuja indignação Paul Fauvet chamou de “anti-americanismo barato” (lol). Mas estranho porq é a Casa Branca (agora um pouco escurecida) à fazer tais acusações.
Do pouco q “pesqisei” sobre o assunto para escrever este texto, nenhuma das duas rotas do tráfico de drogas q envolvem Moçambiqe vai dar aos E.U.A. Então? Q alguém me esclareça isto, se faxavor.
E depois tem o sobejamente conhecido modus operandi dos americanos quando qerem algo num país. Acusações infundadas e depois ataqe! (Iraqe, alguém se lembra?).
Então há bem pouco tempo hospedámos terroristas e o nosso governo facilita o tráfico de drogas. Hoje, em nome da nossa amizade fazemos “jogging” juntos? Hmmm...
Isto é Xadrez, não Damas. A jogada é a seguinte: o edifício da embaixada norte-americana vai rebentar (afinal, rebentaram com as torres gêmeas) e na subsequente investigação vão haver fortes evidências de q o Padrinho de Moz está envolvido no ataqe, em conexão com aqeles terroristas lá de Tete. Mas antes é preciso verificar até q ponto o exército moçambicano é forte, qero dizer, frágil...
Nah, não vai acontecer nada disso. Paranóia minha, é amizade mesmo...
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