Tudo Se Vende, Tudo Se Compra- Y-Not Alias Yazalde-Yazalde
Fogo, meu , há quanto tempo não escrevia p´ro SangueMoz!! Epa, vida tá difícil mano, um negro anda ocupado a ver se sai do buraco! Mas bom, aqi tamos nós fazendo o q fazemos, tasma sentir? Yazalde-Yazalde ou Y-Not é um MC q segundo me consta, começou a dar os seus primeiros passos no Rap, na Beira e depois em Quelimane e conseguiu afirmar-se no panorama “underground” na Capital, fazendo parte do grupo Náuseas. Se a memória não me falha, a 1ª vez q o ouvi, foi em versos por escrever ao lado de rappers como P.A.T. e o duo Dinastia Bantu. Seu primeiro trabalho a solo, tudo se vende, tudo se compra, é a prova de q se faz Hip Hop de verdade em Moçambique. Aqi está um disco p’ras verdadeiras cabeças do Rap. Musicalmente sólido, liricalmente respeitável. A produção esteve a cargo de nomes como Mak da producer, No Blast, e seus compnheiros do Náuseas, Brother Sycho e Driffa, e conta ainda com participações de MC’s como Flash, Deusa Poética, o cantor Leo e Xigono entre outros. Depois do intro, Yazalde abre o álbum com Ozeguezene I, um tema em q ele basicamente nos diz q não vale a pena chorar sobre leite derramado, o caminho é em frente. A faixa logo a seguir, dá com os “nauseabundos” a falarem do que fariam se fossem D.E.U.S., num bom beat de Bro Sycho. A enciclopédia do Rap Moçambicano, Flash, entra em Vai, não vai (Ozeguezene II) e começa assim: “abramos as torneiras p’ra q água possa sair/ abramos o pensamento p’ra q a vida possa luzir como o sol...”. Mas Y-Not mostra q também é forte com as rimas e em Nem Deus me pode Julgar remata: “Não sou o criador, eu sou a criação/ não funciono à luz do sol, eu funciono à água e pão/ eu já vos disse q não rezo de barriga vazia/ quando a fome bate a porta, a fé sai pela janela”. P’ra qem é sensível na qestão da religiosidade é melhor saltar esta e a faixa de título F*** you Jesus, pois Yazalde não se comede e vai fundo com o gajo... Como já disse, este é um álbum forte, quase todos os temas têm algo a dizer tanto musical como liricamente. Não posso deixar de fazer referência ao tema q dá título ao disco, produzida por Mak da producer e q encontra Deusa Poética no seu melhor: “Se vende água, próximo passo é vender ar/ tu pobre coitado, não terás como respirar”. O cantor Leo (q eu infelizmente não conhecia) dá um valioso contributo em dois dos temas mais sérios do álbum: Palavras dum Pai e O camponês. Meu único ‘blema com Y-Not, é que muitas vezes nos seus raps, “come” palavras e um gaj’ tem q fazer “rewind” p’ra p’ceber o q ele diz...O álbum fecha com Vai, não vai (Ozeguezene II)- Remix, convidando Flash, Cold Man, Driffa, Brother Sycho e Escudo, q entregam seis “flows” e uma só mensagem: é p’ra frente q a coisa tem q andar... 4 Xigovias!!!
Fogo, meu , há quanto tempo não escrevia p´ro SangueMoz!! Epa, vida tá difícil mano, um negro anda ocupado a ver se sai do buraco! Mas bom, aqi tamos nós fazendo o q fazemos, tasma sentir? Yazalde-Yazalde ou Y-Not é um MC q segundo me consta, começou a dar os seus primeiros passos no Rap, na Beira e depois em Quelimane e conseguiu afirmar-se no panorama “underground” na Capital, fazendo parte do grupo Náuseas. Se a memória não me falha, a 1ª vez q o ouvi, foi em versos por escrever ao lado de rappers como P.A.T. e o duo Dinastia Bantu. Seu primeiro trabalho a solo, tudo se vende, tudo se compra, é a prova de q se faz Hip Hop de verdade em Moçambique. Aqi está um disco p’ras verdadeiras cabeças do Rap. Musicalmente sólido, liricalmente respeitável. A produção esteve a cargo de nomes como Mak da producer, No Blast, e seus compnheiros do Náuseas, Brother Sycho e Driffa, e conta ainda com participações de MC’s como Flash, Deusa Poética, o cantor Leo e Xigono entre outros. Depois do intro, Yazalde abre o álbum com Ozeguezene I, um tema em q ele basicamente nos diz q não vale a pena chorar sobre leite derramado, o caminho é em frente. A faixa logo a seguir, dá com os “nauseabundos” a falarem do que fariam se fossem D.E.U.S., num bom beat de Bro Sycho. A enciclopédia do Rap Moçambicano, Flash, entra em Vai, não vai (Ozeguezene II) e começa assim: “abramos as torneiras p’ra q água possa sair/ abramos o pensamento p’ra q a vida possa luzir como o sol...”. Mas Y-Not mostra q também é forte com as rimas e em Nem Deus me pode Julgar remata: “Não sou o criador, eu sou a criação/ não funciono à luz do sol, eu funciono à água e pão/ eu já vos disse q não rezo de barriga vazia/ quando a fome bate a porta, a fé sai pela janela”. P’ra qem é sensível na qestão da religiosidade é melhor saltar esta e a faixa de título F*** you Jesus, pois Yazalde não se comede e vai fundo com o gajo... Como já disse, este é um álbum forte, quase todos os temas têm algo a dizer tanto musical como liricamente. Não posso deixar de fazer referência ao tema q dá título ao disco, produzida por Mak da producer e q encontra Deusa Poética no seu melhor: “Se vende água, próximo passo é vender ar/ tu pobre coitado, não terás como respirar”. O cantor Leo (q eu infelizmente não conhecia) dá um valioso contributo em dois dos temas mais sérios do álbum: Palavras dum Pai e O camponês. Meu único ‘blema com Y-Not, é que muitas vezes nos seus raps, “come” palavras e um gaj’ tem q fazer “rewind” p’ra p’ceber o q ele diz...O álbum fecha com Vai, não vai (Ozeguezene II)- Remix, convidando Flash, Cold Man, Driffa, Brother Sycho e Escudo, q entregam seis “flows” e uma só mensagem: é p’ra frente q a coisa tem q andar... 4 Xigovias!!!